terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A História da Escrita no Brasil



História da Escrita
Xilogravura no Brasil
Muito difundida no Nordeste e sempre associadas à Literatura de Cordel, uma vez que a partir do final do Século XIX passaram a ser utilizadas na produção de capas dos folhetos. Anteriormente, a xilogravura tinha uso considerado "menos nobre", como a confecção de rótulos de garrafas de cachaça e outros produtos. Sua grande popularidade veio com o Cordel.
A origem da xilogravura nordestina até hoje é ignorada. Acredita-se que os missionários portugueses tenham ensinado sua técnica aos índio brasileiros, como uma atividade extra-catequese, partindo do princípio religioso que defende a necessidade de ocupar as mãos para que a mente não fique livre, sujeita aos maus pensamentos, ao pecado.
Impressão
As técnicas de impressão foram desenvolvidas inicialmente na China, no século VIII, entretanto só passaram a ser utilizadas na Europa, por volta do ano de 1430, quando Coster, na Holanda, iniciou a impressão de livros com a utilização de caracteres móveis de madeira, razão pela qual é considerado por muitos como o pai da imprensa.
O crédito da invenção da imprensa, no entanto, foi dado a Gutenberg, alemão, que substituiu as pranchas xilográficas por caracteres móveis de madeira, depois pelo cobre e, finalmente, pelo aço. Criou um processo que consistia em cunhar as letras em matrizes de cobre, com um punção de aço com letras gravadas em relevo, gerando uma espécie de molde de letras, que eram finalmente montadas em uma base de chumbo, tintadas e prensadas. Assim, Gutenberg produziu a primeira Bíblia, impressa em latim, com uma tiragem de cerca de 300 exemplares.
A Bíblia de Gutenberg
Oficina gráfica
Letras metálicas
As mudanças econômicas, culturais e tecnológicas ocorridas na Europa, a partir do século XV; tais como desenvolvimento da metalurgia, o fabrico do papel e, principalmente, a explosão intelectual ocorrida com a Renascença; possibilitaram o surgimento das primeiras imprensas.